terça-feira, 16 de junho de 2009

Ataques de Mary Jane Watson

Desabafo de uma mulher (que ainda espera um super-heroi) incompreendida.
Não importa o que eu faça, se eu disser que amo ou se disser que odeio, sempre vou estar mentindo.
Se eu mato, sou cruel. Se morro, sou covarde.
Oito é muito pouco, 80 é demais!
Se agrado os troianos, recebo presente dos gregos. Se fico do lado dos gregos, Páris perde sua Helena.
Se a comida não está salgada demais, está sem gosto.
Quando eu falo baixo, não me ouvem. Quando eu grito, não tenho "modos".
Se escrevo no blog, é porque estou triste. Se fico sem escrever, também é porque estou triste!!
Se falo (ou escrevo) o que penso, não tenho coração. Se me calo e guardo pra mim, não sei me abrir.
Se choro, é porque sou fresca, se não choro, não tenho sentimentos.
Se atendo o celular, xii é homem. Se ignoro a chamada, é homem, mas aprontou comigo.
Se leio Nietzsche, sou metida a adulta. Se leio o Homem-Aranha, sou infantil.

Porque é que não dá pra agradar todo (o) mundo?
As pessoas pensam coisas diferntes a partir de uma mesma atitude minha. Já não sei se ajo por elas ou por mim...
Só sei que sempre que agi por mim mesma, eu:
Amei... Morri... Fui 80... Agradei os troianos... Salguei a comida... Sussurrei... Escrevi no blog... Me calei... Chorei... Ignorei as chamadas... E quer saber do que mais... Eu trocaria tudo o que tenho, se Peter Park viesse até a minha janela essa noite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário