domingo, 28 de junho de 2009

Sobre umas coisas e outras...

Não sei porque, mas, muitas vezes, insiste-se em comparar (ou relacionar) coisas que não tem nada a ver. Partindo disso, nasce esta postagem. É claro que, como todo brasileiro que se preze, começa-se pelo mais simples e, se não der muita preguiça, passa-se para "um nível mais elevado do discurso"
Algumas observações, então:

SoBre PrínCipeS enCantadOs e SapOs.
Como foi dito anteriormente, esse tema é o mais fácil, é óbvio. Não se deve fazer essa comparação única e simplesmente porque sapos existem.

Agora, passa-se para um tema extremamente capcioso, digno de teorias, cabelos brancos e leis de Murphy:

SoBre ChaveS e ceLulareS.
Perde-se a hora. Atrapalha-se totalmente. Na hora de sair de casa, toca-se no bolso. Cadê o meu celular??!! Liga-se para ele e Viva!! ele começa a tocar debaixo das almofadas. Pega-se o celular, vai-se e se é feliz para sempre. Agora, imaginemos outra situação: Perde-se a hora (bem perdidinha). Na hora de sair de casa, toca-se no bolso. Cadê a minha chave??!! M&rd@ - Carvalho - Poha!! Simplesmente, não há o que se possa fazer. Ou vai-se sem a chave ou fica-se em casa. Achar uma chave quando se está atrasada é o mesmo que o inter conseguir ganhar de 5 x 2... não dá, sem chance...

Agora, a relação mais desbaratinante que pode haver e sobre a qual eu nem vou comentar. Fica só como reflexão:

SoBre olhOs e cOraçõeS.
"o que os olhos não vêem, o coração não sente"...
Na teoria, é bonito e animador, mas pondo-se na prática discordo, ou melhor, usando uma palavra novíssima, eu diria que eu "desconcordo", pois já tentei tomar isso por verdade. Mas não tomei, na verdade, me engasguei com essa mentira, tive que virar de cabeça pra baixo, me xacoalhar, mas essa verdade, admito, não consegui tomar... e do que eu não sei, eu não falo...

Príncipes e sapos, chaves e celulares, olhos e corações... não têm relação nenhuma, a não ser que nos convenha. Até porque, muitas vezes, a chave está ali na mesinha, bem na nossa frente.. o problema é que não conseguimos enxergar...


...e tudo porque eu ganhei um mouse novo.

sábado, 27 de junho de 2009

Sobre pedras e corações

Quem nesta vida já não pensou que seria perfeito se pudéssemos substituir nossos corações por corações empedernidos? Eu particularmente, trocaria o meu, sem pestanejar, por uma arenita de cimento silicoso, aquelas de grãos bem juntinhos, que servem para amolar objetos cortantes, como o amor, por exemplo.
Mas isso nunca consegui lograr...
As únicas pedras que me surgiram foram as pedras no sapato. Já conheci quem as tivesse nos rins, mas, no coração, nunca!


Infelizmente, pedras não bombeiam sangue!!


Se bem que não duvido nada de que meu coração burro, mesmo se fosse uma pedra, ainda conseguisse se apaixonar. Afinal, o amor é assim, não deixa pedra sobre pedra.

Algumas verdades sobre o amor:

as chaves só podem abrir na medida em que trancaram...
as peças de um quebra-cabeças só se encaixam se estiverem nos seus lugares certos...
um braço quebrado vai sarar um dia...
existem coisas mais afiadas que facas e tesouras...
o celular pode ser a pior arma durante uma bebedeira...
agulhas tapam furos, mas espetam...
escolher entre as infinitas cores de esmalte é tarefa dificil, quase sempre escolhemos errado...
lembranças de inverno nunca ficam na memória...
colecionar fotos não ressussita pessoas...
o ser humano é capaz de sentir, de fato, um cheiro ao lembrá-lo...
luzes no cabelo não acendem as lamparinas do juízo...
ser ator da vida não traz sucesso...
planos não dão certo nem para pink e cérebro...
certos corações tocam mais que as mãos...
música é um remédio não encontrado nas farmácias...
mas seu uso indevido retarda a regeneração do músculo cardíaco...
réguas não medem sentimentos...
saudade foi a pior invenção da humanidade...
lãmpadas econômicas deixam o ambiente morno...
as lâmpadas normais não se pode mais usar porque causam danos...
o cabo USB, ao contrário do que dizem, não transfere tudo...
o bluetooth, assim de longe, muito menos...
nos dias alegres, não se percebe os ponteiros do relógio...
sol, casacos e cobertores nem sempre aquecem por completo...
jaulas impalpáveis existem...
fitas k-7, que muito emocionaram, são esquecidas...
e, por fim...
se você encher demais o balão, ele estoura, se você o encher na medida exata, ela vai durar por um tempo até começar a esvaziar... no fim de tudo, aquilo que antes enfeitava, agora, não passa de um vazio, sem vida e sem ar...

...

que pena! eu amei aquele balão...

terça-feira, 16 de junho de 2009

Ataques de Mary Jane Watson

Desabafo de uma mulher (que ainda espera um super-heroi) incompreendida.
Não importa o que eu faça, se eu disser que amo ou se disser que odeio, sempre vou estar mentindo.
Se eu mato, sou cruel. Se morro, sou covarde.
Oito é muito pouco, 80 é demais!
Se agrado os troianos, recebo presente dos gregos. Se fico do lado dos gregos, Páris perde sua Helena.
Se a comida não está salgada demais, está sem gosto.
Quando eu falo baixo, não me ouvem. Quando eu grito, não tenho "modos".
Se escrevo no blog, é porque estou triste. Se fico sem escrever, também é porque estou triste!!
Se falo (ou escrevo) o que penso, não tenho coração. Se me calo e guardo pra mim, não sei me abrir.
Se choro, é porque sou fresca, se não choro, não tenho sentimentos.
Se atendo o celular, xii é homem. Se ignoro a chamada, é homem, mas aprontou comigo.
Se leio Nietzsche, sou metida a adulta. Se leio o Homem-Aranha, sou infantil.

Porque é que não dá pra agradar todo (o) mundo?
As pessoas pensam coisas diferntes a partir de uma mesma atitude minha. Já não sei se ajo por elas ou por mim...
Só sei que sempre que agi por mim mesma, eu:
Amei... Morri... Fui 80... Agradei os troianos... Salguei a comida... Sussurrei... Escrevi no blog... Me calei... Chorei... Ignorei as chamadas... E quer saber do que mais... Eu trocaria tudo o que tenho, se Peter Park viesse até a minha janela essa noite.

terça-feira, 9 de junho de 2009

O palco da vida

Hoje nao está um bom dia pra ensaiar, hoje está bom pra escrever...
Bom, levando em conta que, hoje em dia, a maioria de nós, deixou de viver e passou a encenar - sem perceber que toda encenação parte da vida real -, eu pensei em escrever sobre isso um capítulo da minha vida, que não passa de mais um conto de fatalidades. Senta que lá vem história...


Era uma vez...
Ela olhava para seus pés enquanto caminhava pela feira...Se distraia com tudo!
Só conseguia pensar em quantas carruagens poderiam ter gerado aquelas abóboras... E as pessoas iriam comê-las! Pensou que as pessoas eram injustas com as meninas que ficariam limpando o chão na noite do baile.
Seguiu caminhando e, quando olhou para o alto de um prédio, viu uma moça bonita penteando seu enorme cabelo na janela. Sorriu para a moça como quem soubesse de seus segredo: jogaria as tranças para que seu principe pudese subir lá em cima e vê-la todas as noites... Quis contar para a moça que, quando seu principe ficasse cego por causa dos espinhos, as lágrimas dela o curariam, mas não teve tempo, a moça fechou a janela.
Preocupada, esbarrou em um senhor. Pensou que aquele homem com uma corcunda enorme morava na Catedral de Notre Dame. Preocupou-se por achar que os sinos não seriam tocados, em Paris, naquela manhã... Sabia que ele tinha bons sentimentos e que conversava com gárgulas. Elas não se importavam com sua aparência e, por isso, ela também não se importava. Sorriu para o homem... As aparências poderiam enganar a muitos, mas não a ela.


Mas o que ela poderia saber sobre isso, era só uma criança.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Amante, no mau (ou bom?) sentido

Têm algumas coisas na vida que a gente só passa a entender quando vive ativamente. Na condição passiva, além de não entendermos, não aceitamos. Só que a vida... a vida é uma caixinha de surpresas. Adoto como lei na vida o colocar-se no lugar do outro para ver como realmente é... se ainda assim não concordarmos com a escolha ou opinião do outro, aí sim temos direito de discutir. Para me fazer entender melhor, senta que lá vem história... E essa começa quando uma moça leu o...

Manual da Amante Esperançosa.
Passo nº 1: Perca a esperança.
Passo nº 2: Recolha-se a sua condição extra-matrimonial.
Passo nº 3: Diga sempre que o ama, assista futebol, pegue cerveja, faça amor com ele na hora da novela, dance nua para ele, nunca esqueça de dizer que o ama.
Passo nº 4: Nunca faça exigências, nem cobranças. Não chore, não fique triste, não menstrue, sorria sempre que ele te olhar, acorde bonita.
Se seguir esses passos, você obterá por resultado: Amante nota 10!
Parabéns, assim, você é a mulher que todo homem vai querer ter por perto, mas que nunca irá apresentar aos amigos. Aquelas promessas de te promover à esposa foram, provavelmente, uma tática do "chefe" para que você rendesse mais.

A moça nunca se perdoou por ter lido somente até o passo nº 4. Seguiu tudo e a aliança nunca chegou.
Dá pra acreditar que a coitadinha estava tão desesperada a ponto de seguir este guia que a tornaria uma (sub)mulher perfeita!? Mas se o que não tem remédio, remediado está, a moça teve um "Ás" na manga... Rasgou o manual, tomou um bom banho, chorou muito tomando banho e largou tudo. Viu que o "mais pro futuro..." do qual seu amado tanto falara não existiria.
Ela arranjou alguém e casou. Em seguida, ela arranjou um amante... Ele dizia que a amava, assistia a novela a seu lado, buscava a cerveja, fazia amor com ela durante o futebol, dançava nu para ela. Nunca exigia nada, nem fazia cobranças. Não roncava, acordava bonito.

Engraçado como depois de tudo isso, ela não quis promovê-lo a marido. E porque iria querê-lo? Maridos roncam, trabalham demais, nunca dizem que ama,m fazem cobranças, acordam feios. Seria burrice transformar o amante perfeito no marido imperfeito!

Foi aí que ela começou a entender a atitude tomada pelo seu antigo "amor". Ela fazia as famosas coisas simples serem diferentes...
Agora, ela entendera tudo! Amante é a mulher que o homem jamais se permitirá ter como esposa ou namorada... por medo de torná-la imperfeita, por medo de torná-la o que ele já tem em casa e não lhe causa surpresas. Não, não com você! A namorada ou esposa está ali porque tem que estar, acomodou-se... porque infelizmente, algumas pessoas nasceram para menstruar. A amante está ali porque quer estar, porque gosta de estar.

Lembram do babaca da primeira parte da história? Pois bem, o "mais pro futuro..." do qual ele tanto falava chegou. Dizem que ele se arrependeu de não ter abandonado certas coisas sem sentido para ficar com a moça. E de que adianta arrepender-se quando já é tão tarde?
Essa parte eu não sei se é verdade, mas dizem que ele foi procurá-la quando a esposa o largou e ela o aceitou... como amante, é claro. Afinal, não largaria seu marido por nada!