Ao som de "Mi unicornio azul", escrevo esta postagem e o que me causou um certo estranhamento é que sinto que não vou escrever nada feio ou triste.
Vim falar de querer!
Diálogo entre mim o e gênio da lâmpada
Eu: - Quero um dia colorido como um arco-íris, um dia para se admirar...
Gênio: - Pena que para que teu dia seja um arco-íris, a chuva seja obrigatória.
Eu: - Mas hoje eu não quero chuva!...
- Então eu passo a querer um dia colorido como uma bolha de sabão.. linda, leve, sem destino.
Gênio: - Mas já viste beleza mais curta que a de uma bolha de sabão? Eu não.
Eu: - É verdade... Então não posso querer um dia que tenha uma beleza curta.
Gênio: - Mas o que poderia ter uma beleza duradoura?
Eu: - Já sei! Quero que meu dia se abra perfeito como um gira-sol... e vou acompanhar a esplêndida luz do sol até que ele se ponha!
Gênio: - Mas pobre gira-sol... ele só sabe olhar em uma única direção e depois, quando o sol o deixa, ele entristece...
Eu: - Ah não! Eu não quero ter um dia assim, quero olhar o mundo!
Gênio: - O que olha o mundo sem perder nenhum detalhe??
Eu: - É claro; uma nuvenzinha! Quero ter um dia de nuvem... lá em cima olhando em toda direção, respirando tudo, ficando bem gordinha.
Gênio: - Mas se um vento te soprar pra longe e te fizer chover até que tu fiques vazia?!
Eu: - Não, não quero isso!
- Gênio, pode ir... não quero mais nada... estou bem assim...
- Olha só tudo o que eu quis e depois desquis...
Gênio: - Grande coisa... como se a alguém bastasse o querer...
- As vezes, o que mais se quer é justamente o que se tem.
sábado, 9 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
"Um coração cheio ... de vazio"
Sabe...
Título surrupiado da fala de Emílio Gil, grande amigo e companheiro de situação
Quando eu era criança e aquela injusta professora me mandou sair da sala eu senti tanta mágoa... Aquele modo kafkiano não podia ter sido usado, não comigo. Eu era tão pequena e, pra mim, aquilo foi o fim do mundo; Mas no outro dia eu voltei e tudo estava bem de novo.
Quando mandam a gente sair da frente da tv dá uma raiva. Mas tudo bem, não vou morrer por isso. Provavelmente eu já tenha feito a mesma coisa sem perceber;
Quando meu contrato acabou lá no BB e eu tive que sair do meu amado emprego, parece que eu não ia saber de mais nada, afianal eu já estava tão acostumada a ele que foi muito difícil. Mas depois de um tempo, me ligaram e me perguntaram se eu queria voltar. Que dia feliz!
Mas imaginem o que eu senti quando fui mandada embora de uma vida... escola e trabalho pareceram não significar mais nada. Na verdade, estavam lá no fim da fila das minhas prioridades.
A esperança ainda insiste em aparecer. O problema é que antes eu achava que estava a dois passos do paraíso. Agora, tem um abismo intransponível! Tô com medo.
Quando mandam a gente sair da frente da tv dá uma raiva. Mas tudo bem, não vou morrer por isso. Provavelmente eu já tenha feito a mesma coisa sem perceber;
Quando meu contrato acabou lá no BB e eu tive que sair do meu amado emprego, parece que eu não ia saber de mais nada, afianal eu já estava tão acostumada a ele que foi muito difícil. Mas depois de um tempo, me ligaram e me perguntaram se eu queria voltar. Que dia feliz!
Mas imaginem o que eu senti quando fui mandada embora de uma vida... escola e trabalho pareceram não significar mais nada. Na verdade, estavam lá no fim da fila das minhas prioridades.
A esperança ainda insiste em aparecer. O problema é que antes eu achava que estava a dois passos do paraíso. Agora, tem um abismo intransponível! Tô com medo.
Ser mandada embora de uma vida!
E quem foi que te disse que eu consigo ir?
E que disse que eu quero ir?
E quem foi que te disse que eu consigo ir?
E que disse que eu quero ir?
Título surrupiado da fala de Emílio Gil, grande amigo e companheiro de situação
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